segunda-feira, 7 de junho de 2010

Atenção!!!!!
Dia 13/06 às 15:00 hs na sala do pezinho.
Oficina com a equipe das artes cênicas coordenada pela professora Maria Angela.
Não percam!!
Vai ser muito bom!!!!

domingo, 28 de junho de 2009

Debates entre grandes empresas da comunicação



Tanto a entrevista de Antonia Prada como a de Marcia Menezes postados aqui, fizeram parte de um importante encontro do debate "O Novo Jornalismo: Convergência e Interatividade", realizado em São Paulo, no Centro Brasileiro Britânico, em 13 de Março de 2008, que apesar de ter ocorrido a mais de um ano, foi de grande importancia para a constituiçao da constante discussão em torno do "jornalismo cidadão".Teve como mediador Américo Martins, editor executivo da BBC para as Américas e Europa. Este debate reuniu representantes da BBC e dos portais: G1, Terra, MSN Brasil.Esses participantes mostraram como as empresas que representam trabalham com esse 'novo jornalismo', os desafios e benefícios que isso gera e outros assuntos a cerca desse tema.Pete Clifton, diretor da BBC News Interactive , por exemplo,apresentou nesse evento a reestruturação feita pela BBC para dar um espaço ao jornalismo cidadão.A seleção do conteúdo enviado foi no debate algo muito discutido, uma vez que são enviadas muitas matérias de diversos lugares sobre diferentes assuntos, e todo esse conteúdo para ser publicado deve ser checado a veracidade do conteúdo e todas as regras do jornalismo tradicional.

Antonio Prada diretor de conteúdo do Terra América Latina fala sobre jornalismo cidadão.

Para Antonio Prada, “uma coisa é o usuário produzir conteúdo com as ferramentas disponíveis, outra coisa é o uso que se faz desse conteúdo dentro das regras do bom jornalismo”.Durante o debate “O Novo Jornalismo: Convergência e Interatividade” realizado em São Paulo no dia 13 de março de 2008, Prada comentou que o conteúdo enviado pelo público para o portal Terra hoje é mais relevante do que há dois anos, quando foi lançado o Você Repórter, um espaço para contribuições do público.

quinta-feira, 25 de junho de 2009


Recentemente a Petrobras criou um blog (Fatos e Dados) no qual responde as perguntas feitas pelos jornalistas, e abre espaço para que os consumidores dêem sua opinião. São milhares de “jornalistas-participativos”, indagando, perguntando, sugerindo, denunciando, apurando e a empresa por sua vez atende a todas as dúvidas, pois em última instância são os micro-patrões, pedindo satisfações.
E mais: os consumidores estão ganhando o direito de saber o que os outros consumidores perguntaram e o que a empresa respondeu a eles. Dessa forma os leitores ficam sabendo o que o outro leitor reclamou, etc.

Isso, e apenas isso, é a grande novidade da presença da Petrobras na rede, que, diga-se de passagem, não começou hoje, apenas agora permite perguntas e comentários dos leitores em um site com direito a réplica da empresa.

Com certeza esse é mais um blog no qual o cidadão tem poder de participação, apesar de essa participação infelizmente ainda ser limitada, uma vez que as perguntas e os comentarios passam por uma seleção antes de serem publicados e devidamente respondidos.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Apimentando a discussão: futuro incerto

O que mais seria o jornalismo cidadão se não a liberdade de expressão do cidadão comum?

Todo cidadão tem direito de publicar, informar, opinar ou debater sobre qualquer assunto desde que crie um blog e busque seu público alvo ou que utilize outros meios como o sms, televisão, telefone, cinema, etc.

O jornalismo cidadão é um fenômeno relativamente recente, que ganhou força após o surgimento da Internet, mas a liberdade de expressão é antiga.Desde que publicam-se livros, pintam-se quadros e que existe cinema.Qualquer pessoa pode enviar uma carta ao jornal e muitas vezes elas são publicadas.

Mas o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e a maioria dos ministros entenderam que o diploma de jornalismo fere a liberdade de expressão e portanto a Constituição Federal, votando pela derrubada do diploma.

A partir de agora o futuro do jornalismo é incerto, não mais se tem certeza se quatro anos de faculdade valem alguma coisa porque possivelmente os grandes empresários prefiram contratar profissionais comprometidos com seus interesses do que comprometidos com a ética e agora esses profissionais podem ser qualquer um.

sábado, 20 de junho de 2009

Desviando do STF e voltando ao jornalismo cidadão, colaborativo, participativo... O projeto Viva Favela do Rio de Janeiro é um ótimo exemplo de jornalismo colaborativo. Com o surgimento das novas tecnologias como a internet e com ela os blogs, os cidadãos da favela começaram a mostrar o mundo deles com uma visão diferente da que todos nós temos. Essa é uma das contribuições do jornalismo cidadão , a história sendo contada por outros ângulos e com visões diferentes.
Em 2002 foi criada a Rede Viva Rio, uma rádio comunitária que tem por objetivo incrementar a troca de comunicação entre as rádios comunitárias e os moradores da favela, mas o mais interessante é que o cidadão que quer trabalhar na rádio recebe primeiro um curso de capacitação
Vale salientar também o Ponto de Cultura Papo Cabeça que utiliza o celular para experimentos audiovisuais. Os estudantes moradores do morro produzem conteúdos sobre suas realidades e publicam em portais da internet como o Viva Favela, denunciando as injustiças daquela sociedade e dando voz aos cidadãos de baixa renda.
Mas o mais interessante deste projeto é que todo cidadão recebe um curso capacitador, seja na área do rádio, do audiovisual, da fotografia, da internet...., pois os criadores do projeto querem algo de qualidade e para isso é preciso técnica e eles dão a quem quer trabalhar.
E é por isso que o projeto está vivo a mais de onze anos.

quinta-feira, 18 de junho de 2009


É impossível deixar de comentar sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal de que não é mais obrigatório o diploma de jornalismo para o exercício da profissão. Esse julgamento demorou 40 anos para acontecer, e no fim acabou da pior forma. Gilmar Mendes, presidente do STF, alega que a publicação de notícias inverídicas são grave desvio de conduta mas que isso não depende de formação superior para ocorrer, sem esquecer da liberdade de expressão, que o ministro afirma ser prejudicada. O jornalismo cidadão tem como princípio a participação do cidadão no envio de informações, na composição das matérias, e agora com essa não exigência de diploma, isso se torna muito mais fácil e acessível a todos, o que com certeza afeta a confiabilidade das reportagens. O que será de nós estudantes? O STF não determinou o fim dos cursos de jornalismo, mas é claro que a evasão do curso será considerável, e que o nível pode cair. Mas não podemos desistir, e continuar debatendo o assunto, fazendo acontecer para que isso seja mudado, e nós tenhamos condições de trabalho, e mais orgulho ainda de sermos futuros JORNALISTAS POR FORMAÇÃO!
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2009/06/17/ult5772u4370.jhtm

A polêmica sobre a decisão do STF só está começando...

Muito válida a postagem da Lara sobre a decisão do STF, e eu gostaria de continuar a falar sobre o assunto.
Um dos argumentos para a não obrigatoriedade do diploma para exercer função jornalística é: isso "poda" a liberdade de expressão, o que é contra a Constituição Federal.
Pois então: não exigir o diploma para exercer a profissão de jornalista não é sinal de plena "liberdade de expressão".
Isso porque as novas tecnologias permitem que se fale o que se quer falar, independente de se ter um diploma de jornalista, médico, advogado, administrador, ou seja lá o que for.
E este blog trata de um tema recorrente no meio jornalístico (principalmente), que é o Jornalismo Cidadão.
Como já foi dito aqui inúmeras vezes, o jornalismo cidadão pressupõe que qualquer cidadão passe uma informação, uma notícia, dê sua opinião sobre qualquer coisa que seja e isso com o auxílio (principalmente) das novas tecnologias, que possibilitam e democratizam o acesso à informação e à ampliação das oportunidades de se "ter voz".
Quando se diz "jornalismo cidadão", não se quer dizer que a pessoa seja realmente um "jornalista", é apenas uma terminologia para que se identifique que o cidadão também pode passar, trocar e debater informações e notícias. Isso não quer dizer que a pessoa seja um jornalista, pois jornalista jornalista jornalista mesmo é quem se forma em jornalismo. Não é mesmo? Assim como advogado é quem se forma em Direito, médico é quem se forma em Medicina, pedagogo é quem se forma em Pedagogia, psicólogo é quem se forma em Psicologia.
Por que não com o jornalista? Qual o motivo dessa discussão?
Então, porque os blogs, flogs, portais, enfim, o advento das novas tecnologias, se para um grupo de pessoas (que teve sua maioria representada na votação de 8 contra 1 no STF ontem), se estas pessoas não consideram que as novas tecnologias são as grandes viabilizadoras da liberdade de expressão, visto que o acesso a elas é fácil e comum na atualidade?
E quem faz seu curso superior? Pode realmente ser comparado a uma pessoa habilidosa, que tenha técnica, mas que não teve o estudo e o aprimoramento (e aprofundamento) dessa técnica?
Qual o sentido, então, do curso superior em jornalismo?
Nós, estudantes de jornalismo, deixamos aqui nossa indignação quanto à decisão do Supremo Tribunal Federal, pois queremos reconhecimento em fazer um curso superior em jornalismo e sermos considerados profissionais formados, preparados e dignos de sermos chamados JORNALISTAS.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

STF derruba exigência de diploma para exercício da profissão de jornalista

Hoje, quarta feira, dia 17 de junho de 2009 o Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou a exigencia de diploma pra o exercicio da profissão de jornalista. Até que ponto, a capacidade de qualquer cidadão ''fazer noticia'', dar a sua opinião, interfere na vida de um jornalista formado, com diploma?
o site da globo, divulgou a hoje a noticia: "Relator do processo, o presidente do STF, Gilmar Mendes, concordou com o argumento de que a exigência do diploma não está autorizada pela Constituição. Para ele, o fato de um jornalista ser graduado não significa mais qualidade aos profissionais da área. “A formação específica em cursos de jornalismos não é meio idôneo para evitar eventuais riscos à coletividade ou danos a terceiros”.
Como ja foi dito no blog, nas outras postagens, a internet, as novas tecnologias trouxeram a capacidade de pessoas sem formação exercerem de certa forma o papel de jornalistas. Defendo a idéia de que o jornalismo cidadão não seja importante, é algo quase que inevitavel nos dias atuais, desde que não interfira no jornalismo civil.
Infelizmente estudar 4 anos nesse pais e receber um diploma não significa nada.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Entrevista sobre Jornalismo Cidadão


Entrevista realizada com os jornalistas Ana Carmem Foschini e Francisco Madureira autores do livro "Jornalismo Cidadão- Você faz notícia" sobre a expansão do jornalismo colaborativo (participativo, cidadão) nos veículos de mídia, principalmente na internet. Fenômeno que está em pleno desenvolvimento e, por isso, segundo eles coexistem várias formas de nomeá- lo que são na verdade a :

  1. Jornalismo colaborativo – Acontece quando mais de uma pessoa contribuiu para o resultado final do que é publicado. Pode ser um texto escrito por duas ou mais pessoas ou ainda uma página que traga vídeos, sons e imagens de vários autores.
  2. Jornalismo participativo – Ocorre, por exemplo, nas matérias publicadas por veículos de comunicação que incluem comentários dos leitores. Os comentários somam-se aos artigos, formando um conjunto novo. Dessa forma, leitores participam da notícia. Isso é mais freqüente em blogs(portanto um jornalista profissional também pode produzir jornalismo participativo). Busca diversas fontes, utiliza da subjetividade. "A matéria ganha o autor".
  3. Jornalismo grassroots – Refere-se à participação na produção e publicação de conteúdo na web das camadas periféricas da população, aquelas que geralmente não participam das decisões da sociedade. Quando elas passam a divulgar as próprias notícias, causam um efeito poderoso no mundo da comunicação. Quem usa esse termo defende a idéia de que o jornalismo cidadão está diretamente relacionado à inclusão dessas camadas no universo criado pelas novas tecnologias de comunicação
  4. Jornalismo código aberto – Surgiu para definir um estilo de jornalismo feito em sites abertos, que permitem a qualquer internauta alterar o conteúdo de uma página. Também pertencem a esse grupo vídeos, fotos, sons e textos distribuídos na rede com licença para serem alterados e retrabalhados.Sites como overmundo, linkk, digga.


O que se conclui é que para os autores o jornalismo cidadão engloba vários tipos de meios para se publicar notícias e todos são novas chances para a constituição de um jornalismo mais democratico que atenda aos interesses de todos os publicos( não necessáriamente ao mesmo tempo)

sexta-feira, 12 de junho de 2009

O jornalismo que gera discussões


O jornalismo cidadão se tornou assunto principal de várias discussões, como por exemplo o Global Media Forum. O Forum mostrou a importância dos antigos telespectadores e leitores, que agora são munidos de câmeras,celulares modernos e internet de última geração. Com essas ferramentas, o exclusivo cidadão se torna um membro ativo da imprensa, colaborando com os jornalistas profissionais e fornecendo informações. Diante dessa aliança, cabe à mídia tradicional se reciclar para exercer um jornalismo agora de forma diferente, que possui a constante participação da sociedade.Portanto, não se pode mais trabalhar da mesma forma.É preciso trazer os conteúdos fornecidos pela população para uma nova realidade da informação.

O Global Media Forum apontou também a importância dos blogs e entregou prêmios aos melhores blogueiros.

O Forum também afirmou que não há uma questão de rivalidade entre mídia tradicional e mídia social.Defendeu-se a união e a cooperação entre os dois para que exista cada vez mais um jornalismo de qualidade.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Jornalismo cidadão: Um jornalismo duvidoso

Uma das características do jornalismo cidadão é a liberdade de expressão, mas até quando deve ir esta liberdade?
Ser repórter não é apenas relatar fatos deve haver uma seriedade e compromisso com o que é relatado o jornalismo cidadão na maioria das vezes tem o formato de artigos, são opinativos e variam bastante do texto jornalístico conhecido pelo formato, clareza e a busca pela imparcialidade.
Acreditar piamente em tais informações repassadas por jornalistas cidadãos não é totalmente confiável, pois, nunca haverá apenas uma visão do ocorrido, cada qual terá uma ideia e opinião diferente.
Então é possível compreender que o jornalismo cidadão não pode ser considerado um jornalismo fiel e inteiramente correto e sim ser visto como um auxilio que não pode ser controlado, mesmo porque as noticias acontecem a qualquer hora e momento.
O bom jornalismo, sinto muito dizer, mas, nunca será feito por leitores ou usuários, mas por sim bons jornalistas.

terça-feira, 9 de junho de 2009

O senhor John Solomon, diretor-executivo da empresa Washington Times, fez uma declaração muito interessante no dia 17 de Abril. Ele disse que a novidade do veículo de comunicação é o jornalismo colaborativo. Ele alega que não há pessoal suficiente para a cobertura de todas as matérias e o cidadão com alguma informação pertinente pode colaborar com o jornal.
A colaboração vista no Washington Times só marca uma evolução do que é o auxílio do cidadão em ambientes palpáveis de comunicação. Em 1690, por exemplo, já havia experiência colaborativa. Publick Occurrences: both Forreign and Domestick, um impresso dos Estados Unidos, deixava uma de suas quatro páginas em branco para a produção de informações pessoais, já que o jornal era lido e repassado ao seu círculo social.
Colaborar pressupõe auxiliar, cooperar, trabalhar em uma mesma obra. E é isso que o jornalismo cidadão, participativo ou colaborativo proporciona aos cidadãos: auxiliar na publicação e divulgação da informação.
Antes a participação ou colaboração do cidadão com e na imprensa ficava praticamente restrita aos bloggs, mas hoje o mundo da informação abre as portas para quem não quer apenas ler, ver e ouvir, mas quer agir de alguma forma, nem que seja apenas escrevendo algumas linhas ou falando no rádio alguns minutos.

segunda-feira, 8 de junho de 2009


No Brasil o jornalismo cidadão ainda não tem uma ampla utilização como em outros países, e aqui acaba prevalecendo o jornalismo cidadão híbrido, que consiste em um trabalho conjunto entre profissionais jornalistas e o cidadão comum.

Um bom exemplo disto é o site http://www.abocadopovo.com.br/ , no qual as pessoas tem a oportunidade de madarem suas matérias, as quais serão avaliadas e possivelmente publicadas.

Esse site é um verdadeiro sucesso, e recebe mensalmente cerca de 200 mil visitas, segundo dados do Google Analytics.

Dessa forma os cidadãos confirmam que necessitam e valorizam os espaços onde possam se expressar, enviando todo dia notícias, opiniões, críticas, reclamações e denúncias, salientando mais uma vez o quanto o jornalismo cidadão pode ser interessante para a sociedade