Um assunto que tem suscitado muitas discussões e provocado outras tantas polêmicas na atualidade é o chamado Jornalismo Cidadão ou Jornalismo Colaborativo.
O jornalismo cidadão pressupõe que um cidadão comum pode ter acesso à informação e pode participar ativamente na construção e enriquecimento das mídias independentes, colaborando com discussões, debates, pontos de vista e novas informações.
Uma das questões que vem à tona quando tratamos desse assunto é: E a credibilidade? Podemos realmente acreditar em tudo o que vemos, ouvimos e lemos, tanto nas grandes mídias quanto nas mídias independentes?
Sabemos que sempre há riscos de manipulação da informação, e não é aí que o jornalismo cidadão se difere do jornalismo das grandes mídias, visto que estas, na maioria das vezes, emitem informações extremamente tendenciosas, revestidas de um caráter de falsa objetividade.
O advento das novas tecnologias vem propiciar a participação ativa dos cidadãos nas mídias, na medida em que facilitam o acesso a essa democracia informacional. Os blogs, as WebTVs e as rádios comunitárias são bons exemplos disso, pois qualquer um tem seu espaço, tem sua voz, tem sua colaboração.
Em suma: o jornalismo colaborativo tem como principal objetivo a democratização da informação, facilitando o acesso a diferentes pontos de vista acerca de um mesmo assunto e possibilitando com que o repórter cidadão adicione seu ponto de vista ou acrescente uma nova informação.
Um exemplo de rádio que possibilita uma grande participação do público ouvinte é a Rádio Interativa, em Goiânia. Ela não é uma rádio comunitária. Porém, através de torpedos, e-mails e comentários no portal da rádio, as pessoas podem participar dos programas e até informar o que acontece nos diferentes pontos de Goiânia (é o chamado "Repórter In").
O jornalismo cidadão cresce a cada dia como uma nova possibilidade de participação popular nas mídias, permitindo que qualquer pessoa comum penetre nessa grande teia de informações que temos na atualidade, teia esta que por muito tempo esteve detida nas mãos das (impenetráveis) grandes mídias.
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