domingo, 31 de maio de 2009

Objetividade em xeque.
Após a exposição de prós e contras em relação ao jornalismo cidadão, fica evidente que a maior crítica feita pela mídia tradicional ao jornalismo colaborativo é sua suposta falta de objetividade(a divulgação da noticia verdadeira, imparcial, sem expressões ideologicas), fato que acredito ser um ponto positivo, pois a intenção do jornalismo cidadão é que, por meio de diversos instrumentos, o cidadão comum possa participar ativamente da produção e discursão das informações,m
anifestando sua opinião e sua visão sobre os assuntos.
O fato de que esse novo tipo de jornalismo oferece noticias com tendência a expressar convicções pessoais e posições ideologicas, não é um problema, pois na medida em que existem vários meios de se publicar noticias, existem também inumeros meios de comprovar sua veracidade. Por exemplo: uma noticia plublicada em um blog com clara tendencia a manipulação, pode ser discutida por seus leitores, e estes podem procurar outras fontes para assim criar sua opinião sobre determinada noticia.
Sendo assim a noticia apresentando a verdade, mas sob determinada otica é uma chance a mais de debate entre a população que tem acesso a esses meios( blogs, sites de midia independente, SMS, entre outros) é convidada a discutir e formar diferentes opiniões sobre o que acontece no mundo.
http://www.youtube.com/watch?v=4eFMa7-FJlQ

O vídeo acima mostra a opinião de vários profissionais sobre o Jornalismo Colaborativo ou Cidadão.São apontados alguns pontos de vista favoráveis a esse tipo de Jornalismo como a pluralidade e a diversidade.O jornalismo cidadão também é apontado como uma redemocratização da informação, principalmente com o apoio da internet.O professor Francisco Madureira ainda afirma que se trata de "uma comunicação de muitos para muitos."Ele também defende o aproveitamento das matérias feitas pelos cidadãos e o melhoramento delas.Assim, a prática de jornalismo se torna um trabalho em equipe.A imprensa dá voz àqueles que não tinham e melhoram essas matérias.Portanto,deve ser um "misto das duas coisas". O jornalista auxilia o cidadão e o cidadão auxilia o jornalista.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Diante das inovações tecnológicas, o número de cidadãos participando do Jornalismo aumentou. Celulares com câmeras, gravadores e até câmeras fotográficas digitais facilitaram o acesso da população à participação no jornalismo. Com isso, foi criado o "Jornalismo Cidadão", que abrange as matérias e informações escritas ou filmadas pelas pessoas que antes seriam apenas o público. O tema gera várias discussões.Muitos acreditam que o Jornalismo Cidadão é uma forma positiva de manifestação do público. A partir desse jornalismo, a população pode emitir opiniões e compartilhar informações. Entretanto,entra em cena um paradoxo. O jornalismo cidadão é confiável?Possui credibilidade?
Em muitos casos, como em tragédias naturais, apenas os cidadãos têm as primeiras imagens e informações. Esse é um ponto positivo desse tipo de jornalismo.Porém,só se torna realmente positivo se essas informações de primeira mão forem utilizadas com o aval de um profissional formado na área de jornalismo.É imprescindível que exista uma supervisão dos profissionais.Sem esse aval, as informações correm o risco de serem falsas ou não possuírem credibilidade.
Não estamos aqui querendo dizer que o cidadão não tem o direito de expressar suas opiniões ou de se manifestar,já que a liberdade de expressão é um direito de todos.Mas o jornalismo como profissão é um dever dos jornalistas.Portanto, deve ser estabelecida e entendida a diferença entre o auxílio aos jornalistas por parte dos cidadãos e a responsabilidade dos cidadãos em uma publicação.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Não mais apenas leitores

Foto de carro sobre a calçada impedindo a passagem de pedestres feita por leitores que enviam flagrantes de desrespeito no trânsito no Rio.

A informação no atual contexto é um dos bens mais valorizados pela sociedade e com o jornalismo cidadão essa informação pode ser repassada por meios muito mais rápidos e de uma maneira independente.

Com o auxilio da Internet a informação começou atingir uma audiência global capaz de transformar leitores em “jornalistas” trabalhando em algo muito real, num curto espaço de tempo.

As noticias a partir do Jornalismo cidadão possui uma nova tendência se tornando o reflexo da opinião dos leitores e não mais a vontade dos atuais donos dos meios de comunicação.

A mesma informação pode ter vários pontos de vista o cidadão pode ter um papel decisivo na coleta, relato e análise das notícias.

Foi assim durante os atentados do 11 de setembro, no cenário do tsunami e tantas outras noticias que foram repassadas em tempo real utilizando recursos multimídias de vídeo e áudio para enriquecer a noticia.

O que existe no jornalismo cidadão é um importante trabalho de complemento de informação mesmo não tendo toda a veracidade e a regras do jornalismo profissional esta mostrando que a sociedade esta interessada em colaborar ativamente das noticias com liberdade de expressão.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Exemplos de Jornalismo Cidadão

Já sabemos que o Jornalismo Cidadão também conhecido como Jornalismo Colaborativo, Jornalismo Open Source ou ainda Jornalismo Participativo, é idéia de jornalismo produzido por pessoas sem formação jornalistica superior. Para os adeptos dessa prática, é uma oportunidade de democratizar a informação, a partir do momento que qualquer pessoa possui acesso a midia, não só como espectador, mas participando diretamente na produção do material veiculado.

O jornalismo cidadão ganhou força devido ao crescimento de publicações da internet como websites, mas principalmente blogs e a popularização de celulares equipados com câmeras digitais.

Alguns exemplos de portais que utilizam essa prática são:

*Digga

* Linkk

*Overmundo


Outro exemplo que podemos citar é blog de Michael Yon um ex soldado americano, que tornou-se um reporter-cidadão, criando um blog, defedendo a permanencia das tropas americas no Iraque. Dedicando-se a mostrar imagens, videos divuldando informações sobre a guerra do Iraque. O blog está no ar desde 2004, e o endereço atual é
postado por Lara Leão

sábado, 23 de maio de 2009

O cidadão como jornalista

Coisa comum que acontece com o jornalismo cidadão é ele ser confundido com o jornalismo cívico, que é o jornalismo profissional com a cobertura jornalística dos veículos de imprensa voltada para o cidadão.
Para muitos o jornalismo cidadão é a chance de democratizar a informação, ou seja, levar a informação a todos e fazer com que todos façam parte da informação colaborando com a produção dela.
Na maioria das vezes o "jornalista cidadão" participa da comunidade sobre a qual escreve, isso dá ao veículo de comunicação as característica de credibilidade e de verdade que são fundamentais para a transmissão da informação.
Mas existe o outro lado do jornalismo cidadão, pois a informação não é feita por profissionais então problemas como a falta de imparcialidade, de objetividade e de técmica são frequentes.
Apesar das críticas que o jornalismo cidadão recebe, para muitos ele é a forma de abraçar a verdade e a liberdade de expressão através da notícia.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

No jornalismo cidadão ou colaborativo, existe uma interação entre o jornalista, que atua como selecionador dos conteúdos, e as pessoas sem formação jornalística, que levantam conteúdos e produzem matérias a serem veiculadas em um respectivo meio de comunicação.
Recentemente, o jornal O Popular, teve a iniciativa de abrir uma cota de anúncios, na sessão dos Classificados, para que pessoas desempregadas tivessem a oportunidade de oferecer sua mão de obra aos empregadores. O que exemplifica bem essa interação que ocorre nesse tipo de jornalismo, possibilitando novas chances a essa classe marginalizada da nossa sociedade, que deve continuar a ser atuante e presente. Para o jornalismo colaborativo, cada cidadão é um jornalista local, e segue o lema "faça você mesmo".
Dessa forma fica evidente o quão importante é a participação popular na sociedade, fugindo um pouco da exclusividade da internet, nesse caso.
As críticas a essa prática jornalística, são várias, como a falta de estrutura, o uso abusivo da liberdade de expressão, o forte cunho pessoal da matéria. Contudo, o jornalismo colaborativo permite que os cidadãos exerçam seus direitos democráticos e se mantenham dentro da realidade mundial, e ainda assim esse jornalismo vem alcançando certa organização e se solidificando na mídia.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

O jornalismo cidadão existe mesmo?

O que mais seria o jornalismo colaborativo, também chamado cidadão, se não a possibilidade de discussão, informação, comunicação, formação de opinião e debate entre pessoas que não necessariamente sejam jornalistas por formação?
Por isso mesmo dou continuidade à polémica lançada (não necessariamente criada pois já existe desde que existe jornalismo cidadão, mas lançada) por Tiago Dória, em seu blog Tiago Dória Weblog a partir do texto Jornalismo cidadão não existe.Vejamos o texto:

"O jornalismo cidadão não existe. É um termo, uma etiqueta, uma tag, um chavão inventado por pessoas (ligadas ao jornalismo tradicional) para tentar racionalizar o fato de que agora, especialmente graças à grande disponibilidade de certas tecnologias de hardware e software (Internet, câmeras digitais, de vídeo, smartphones, telefones com câmera), as pessoas podem publicar conteúdo que tenha caráter informativo.
(…) Não se trata de uma concorrência entre ‘blogueiros e jornalistas’, menos ainda uma guerra ‘TV vs internet’, se trata de começar a considerar melhor e respeitar mais as pessoas que publicam na internet.
Creio que tão pouco estamos interessados em que nos chamem de jornalistas (porque não somos), o que estamos interessados é que se encontrarem uma notícia por meio de, por exemplo, Twitter, blogs e YouTube, sejam suficientemente sensatos e aprendam a dar crédito a pessoa e não à ferramenta de publicação. (diferente de algo como ‘crédito: YouTube’ ou ‘crédito: internet’)
Em poucas palavras, se trata de construir um ambiente de respeito mútuo. Nem mais nem menos”.

É inegável o fato de que os blogs em geral e todas as outras ferramentas da Internet não podem mais ser ignoradas.A modernidade caminha junto com o tempo e muda as coisas de forma que aqueles que não se adequam as novidades são chutados para fora do mercado.
Os médicos precisam ler e participar de palestras pois a algumas décadas não existia, ou pelo menos não era de tamanha intensidade, algumas doenças como a própria ADIS.Os advogados precisam estudar todos os dias pois a lei muda constantemente.Os engenheiros, os agrónomos, os veterinários, os estudiosos e também os jornalistas precisam se adequar ao que é novidade.
O jornalismo cidadão entra justamente pra preencher essa lacuna, ou seja, é o nome dado a atividade jornalística praticada por qualquer pessoa a partir da Internet ou até mesmo de outros meios como o SMS.
Para Tiago não passa disso.Segundo ele as pessoas que realizam essa atividade não possuem o reconhecimento necessário dos grandes meios de comunicação e acabam ficando a margem dos jornalistas profissionais.
O grande problema é a questão da visibilidade.Os jornalistas cidadãos não podem ser ignorados pelo jornalismo profissional pois juntos fazem muito barulho e possuem sua relevância à sociedade, mas separados não são grande coisa justamente por não aparecerem.
Boa parte dos blogs são destinados à discussão de um determinado assunto e mesmo os que se destinam a todos realizam apenas uma postagem por dia ou não muito mais do que isso enquanto os jornais e revistas possuem páginas e páginas para a exposição de variados assuntos.Além do mais os grandes veículos de comunicação são patrocinados por grandes empresas enquanto os blogs, normalmente são iniciativas pessoais sem qualquer tipo de incentivo.
Os jornais impressos circulam diariamente nas mãos de milhares de pessoas bem como as revistas semanais e mensais e os jornais televisivos.Já os blogs é que são milhares espalhados pelo mundo acessados por apenas algumas pessoas.Mesmo os blogs famosos que são acessados por um público grande não conseguem concorrer com as edições virtuais dos veículos tradicionais.
É comum a discussão sobre a imparcialidade das matérias jornalísticas e o jornalismo cidadão é apontado como uma solução para isso.É preciso analisar com muito cuidado pois tanto um(jornalismo profissional) como o outro(cidadão) tem suas desvantagens.
Os veículos tradicionais são sim parciais, até porque é praticamente impossível chegar a imparcialidade mesmo que a busque incessantemente.Mas a maioria tem sim sua parcela de parcialidade voluntária
Por exemplo:um veículo que é patrocinado por uma empresa de distribuição de petróleo e tem de retratar o fato de que um navio desta mesma empresa sofreu um acidente e derramou petróleo no oceano.É claro que não vão denegrir a imagem do patrocinador, menos ainda mentir sobre o fato, vão retratar as coisas com veracidade, mas sempre tentando amenizar a situação.
O jornalismo cidadão, no entanto, retrataria a verdade nua e crua.
O problema é que qualquer pessoa pode exercer a função de jornalista cidadão e aí é que esse tipo de jornalismo passa a ser menos confiável porque a informação dada neste tipo de jornal pode não ser verídica ou incompleta ou meia falsa ou tendenciosa ou até mesmo descabida.O público corre risco de ser enformado de uma mentira e não vai haver ninguém pra se responsabilizar por isso.Já os veículos tradicionais dão a cara pra bater, tem um nome a zelar e além do mais são cobrados por seus patrocinadores.
Chegamos então ao ponto: o jornalismo cidadão existe mesmo?Ou é somente um nome dado à essa atividade que não pode mais ser ignorada?Talvez seja mais fácil responder a esse questionamento usando o nome de "jornalismo colaborativo" como mais fiel do que "jornalismo cidadão" ao que este representa.
Seria esta uma forma das pessoas colaborarem com o jornalismo profissional, expondo suas opiniões, propondo debates e discussões e até informando.É isto que os grandes meios entendem e praticam, ou seja, reservam espaços e fazem dialógos com as opiniões dos jornalistas cidadãos, mas sem deixar de cumprir sua função pois o outro seria apenas um complemento e não uma concorrência com este.

Jornalismo Cidadão: novas possibilidades.

Um assunto que tem suscitado muitas discussões e provocado outras tantas polêmicas na atualidade é o chamado Jornalismo Cidadão ou Jornalismo Colaborativo.
O jornalismo cidadão pressupõe que um cidadão comum pode ter acesso à informação e pode participar ativamente na construção e enriquecimento das mídias independentes, colaborando com discussões, debates, pontos de vista e novas informações.
Uma das questões que vem à tona quando tratamos desse assunto é: E a credibilidade? Podemos realmente acreditar em tudo o que vemos, ouvimos e lemos, tanto nas grandes mídias quanto nas mídias independentes?
Sabemos que sempre há riscos de manipulação da informação, e não é aí que o jornalismo cidadão se difere do jornalismo das grandes mídias, visto que estas, na maioria das vezes, emitem informações extremamente tendenciosas, revestidas de um caráter de falsa objetividade.
O advento das novas tecnologias vem propiciar a participação ativa dos cidadãos nas mídias, na medida em que facilitam o acesso a essa democracia informacional. Os blogs, as WebTVs e as rádios comunitárias são bons exemplos disso, pois qualquer um tem seu espaço, tem sua voz, tem sua colaboração.
Em suma: o jornalismo colaborativo tem como principal objetivo a democratização da informação, facilitando o acesso a diferentes pontos de vista acerca de um mesmo assunto e possibilitando com que o repórter cidadão adicione seu ponto de vista ou acrescente uma nova informação.
Um exemplo de rádio que possibilita uma grande participação do público ouvinte é a Rádio Interativa, em Goiânia. Ela não é uma rádio comunitária. Porém, através de torpedos, e-mails e comentários no portal da rádio, as pessoas podem participar dos programas e até informar o que acontece nos diferentes pontos de Goiânia (é o chamado "Repórter In").
O jornalismo cidadão cresce a cada dia como uma nova possibilidade de participação popular nas mídias, permitindo que qualquer pessoa comum penetre nessa grande teia de informações que temos na atualidade, teia esta que por muito tempo esteve detida nas mãos das (impenetráveis) grandes mídias.

terça-feira, 19 de maio de 2009

INTRODUÇÃO



Primeiramente sejam todos bem-vindos ao blog...


Esse blog irá tratar do Jornalismo Cidadão que segundo Bowman e Willis (2003) -consiste no “ato de um cidadão, ou grupo de cidadãos, representarem um papel ativo no processo de coletar, relatar, analisar e disseminar notícias e informação.O objetivo desta participação é fornecer a informação independente, confiável, precisa, completa e relevante que uma democracia exige”.. Esta prática se caracteriza pela maior liberdade na produção e veiculação de notícias, já que não exige formação específica em jornalismo para os indivíduos que a executam.
Porém, assim como outros sistemas colaborativos, carece de precisão e controle de qualidade sobre o conteúdo publicado. Esse gerenciamento é, geralmente, feito por jornalistas profissionais, que assumem as tarefas de edição do espaço.
O jornalismo cidadão está se consolidando como uma tendência mundial. Após um período de maturação, o modelo que tem mostrado melhores resultados é o híbrido, onde esse tipo de jornalismo atua em conjunto com a imprensa tradicional. No Brasil,
basta apenas que um processo de popularização do jornalismo cidadão se dê de forma gradativa, porém contínua, implantando um modelo que seja tão confiável quanto durável.